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150º Anniversario dell”Unità d’Italia

              Amanhã, 17 de março de 2011, a Itália completa 150 anos. Mas só????? É! Há apenas 150 anos a Itália é chamada Itália, unificada. 
                  
Um pouco da história da unificação italiana

                 O Congresso de Viena (1814-1815) determinou que os atuais territórios da Itália e da Alemanha fossem divididos em diversos estados dominados por estrangeiros. Os povos desses territórios não aceitaram a divisão feita por Viena e promoveram, então, movimentos racionalistas visando transformar suas nações em estados nacionais independentes. 
                Onde hoje é a Itália foi dividida em pequenos estados por ordem de Viena, são eles: 
• Reino Sardo-Piemontês: governado por uma dinastia italiana. Era autônomo e soberano; 
• Reino Lombardo-Veneziano: governado pela Áustria; 
• Ducados de Parma, Módena e Toscana: governados por duques subservientes à Áustria; 
• Estados Pontifícios: governados pelo papa; 
• Reino das Duas Sicílias: governado pela dinastia de Bourbon.
               A primeira luta do movimento para unificar a Itália só teve início depois da decisão do Congresso de Viena que transformava a atual Itália. As primeiras tentativas de libertação do território italiano foi uma organização revolucionária chamada de Jovem Itália liderada por Giuseppe Mazzini, republicano que junto com a jovem Itália defendia a independência e a transformação da Itália numa república democrática. 
               Em 1848, os seguidores de Mazzini promoveram outra manifestação contra a dominação austríaca em territórios italianos, mas foram vencidos pelo poderoso exército austríaco. Apesar da derrota, o ideal nacionalista permanecer forte e a partir dessa época, a luta pela unificação passou a ser liderada pelo Reino Sardol-Piemontês. Cavour, um dos líderes do Risorgimento (movimento que pretendia fazer a Itália reviver seus tempos de glória), representava todos os que desejavam a unificação. Para alcançar tal objetivo, Cavour teve o apoio da burguesia e dos proprietários rurais e colocou em prática um plano de modernização da economia e do exército do Piemonte. Aproximou-se da França e conseguiu ajuda militar para enfrentar a Áustria.
                  Com a ajuda da França, o exército de Cavour obteve expressivas vitórias e a Áustria, derrotada, foi forçada a entregar o reino. Quase em mesmo tempo, o revolucionário Giuseppe Garibaldi atacou o Reino das Duas Sicílias e criou condições para sua libertação do domínio estrangeiro. Decidiram então por intermédio de um plebiscito ser governados também pelo rei do Reino Sardo-Piemontês Vittorio Emanuele II.
                 Com a maior parte do atual território italiano, em 1861 Vittorio Emanuele II foi proclamado rei da Itália, mas, para que a unidade fosse completada era necessário conquistar Veneza e Roma. Veneza foi incorporada no ano de 1866 e Roma em 1870 onde passou a ser capital do país no ano seguinte. 
             O papa Pio IX, não aceitou a perda dos domínios territoriais da Igreja e rompeu relações com o governo italiano, considerou-se prisioneiro e fechou-se no Vaticano. Assim nasceu a Questão Romana que só foi resolvida em 1929 quando doi assinado o Tratado de Latrão. Por esse acordo, foi criado o Estado do Vaticano dirigido pela Igreja Católica.

                   17 de março é feriado na Itália, mas Milão por exemplo, só vai parar pela metade. Ou seja, supermercados abrem, fecham escolas, bancos e escritórios. O Ecopass estará suspenso e todos os museus cívicos terão entrada gratuita, inclusive o Museo del ‘900.
                      A cidade está toda decorada de verde, branco e vermelho. Os trans (bondinhos) foram pintados das cores da bandeira italiana e circularão com essa nova roupagem até o natal. A Galleria Vittorio Emanuele também está tricolor, com nova iluminação.
                       Para conferir a programação cultural para a comemoração da unificação em Milão, cliquem aqui.
                        Baci!

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