Sempre me descrevi cidadã do mundo.
Quando eu estava na 8ª série ganhei um concurso de uma escola de línguas no qual tinha que responder à pergunta: "O que é ser um cidadão do mundo?"
Eu ganhei o concurso, o qual me dava uma bolsa de estudos para um curso de inglês (a bolsa era parcial, e acabei não me matriculando por não ter condições de fazê-lo).
Sempre gostei de línguas, falava que ia ser tradutora.
Traduzia os encartes com as letras de músicas dos meus CD's favoritos...
Como conto um pouco na abertura do meu blog, tive a oportunidade de estudar Italiano e Espanhol pelo programa do Governo de São Paulo e ampliaram ainda meus horizontes nesse sentido...
No trabalho final do curso de Espanhol, mudaram a professora no último semestre e ela não me conhecendo, falou que o livro que eu tinha traduzido como tese final do curso tinha sido copiado da internet... Um professor jamais deve desmerecer ou subestimar um aluno.
Tanta coisa foi vivida, caminhos percorridos e o sonho de ser tradutora meio que deixado de lado.
Os caminhos me trouxeram hoje a essa profissão (a qual estou exercendo há alguns meses). Não sou ainda tradutora de livros, como sonhava na infância, mas nada me impede de chegar lá, não é mesmo?