Uma carta aberta para Roma...
um caso de amor e ódio, vocês sabem né?
Eccola:
Roma, coisas que amo e odeio em você.
Parco degli acquedotti – foto: @sonhosnaitalia |
Não escolhi fazer parte da sua vida, teoricamente, mas você me escolheu. Coisa do destino? Provavelmente sim. Posso encontrar mil motivos para te amar e, não seria só eu, porém, os motivos para odiar-te poucos têm coragem de dizer, de assumir. Então aí vai, Roma, te peço licença, mas sinceridade é fundamental, não acha?
Roma, coisas que amo e odeio em você.
Amo dirigir por entre suas ruas, avenidas e vielas, conhecer-te de cabo a rabo, da periferia ao centro, seu ritmo, suas caras, às vezes parecido com nada nem lembrando ninguém, apenas uma cidade em um lugar do mundo e, de repente, me deparar com o Coliseu, a Pirâmide, seus muros, suas ruínas, seus pedaços de história. Coisa que me faz sorrir e pensar: “Putz! Estou em Roma, como eu amo isso!”
Mas daí odeio quando me deparo com o trânsito, as ruas esburacadas, quando vejo que estão apagando sua carinha tradicional asfaltando e cobrindo os “sanpietrini”… Que triste! Odeio quando vejo que são em tantos que não te respeitam, que te tratam como qualquer coisa, que te sujam na cara dura, te destroem, te maltratam. Mas são seus filhos né Roma? Você os perdoa?
Acredito que, você tendo um coração de mãe, perdoa seus filhos, além disso, você acolhe tantos outros, sempre de coração aberto e, muitos desses são fiéis, te respeitam, cuidam de você, têm orgulho e fazem sua parte para te fazer feliz, te fazer sorrir e resplandecer. Eu acredito fazer parte desse grupo, porque te amo.
Acredito que, você tendo um coração de mãe, perdoa seus filhos, além disso, você acolhe tantos outros, sempre de coração aberto e, muitos desses são fiéis, te respeitam, cuidam de você, têm orgulho e fazem sua parte para te fazer feliz, te fazer sorrir e resplandecer. Eu acredito fazer parte desse grupo, porque te amo.
Te amo também pelo seu ritmo, às vezes caos outras calmaria, muvuca e deserto, falação e silêncio.. imprevisível. E aí é que tá: às vezes te odeio por isso também! Dá pra ser constante? Eu sei, é difícil né? Eu também não consigo..."
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